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De acordo com o novo Acordo Ortográfico da Língua Portuguesa de 2009, tudo o que você aprendeu na escola sobre o alfabeto português, as tremas, as consoantes não pronunciadas, as grafias duplas, a acentuação e os hífens vão mudar! A ídeia inicial é regularizar oficialmente as duas grafias oficiais (português de Portugal com o português do Brasil), pois para quem não sabe, o português é a 5ª língua mais falada do mundo com mais de 215 milhões de pessoas.
Então, se você curte escrever e falar corretamente, além de adorar corrigir os erros gramaticais dos outros ao seu redor, esta é uma grande oportunidade para descobrir, entender, saber e conhecer quais foram as mudanças radicais que a nossa tão querida língua sofrerá. Esqueça tudo o que você aprendeu na escola, no ensino fundamental, no ensino médio, na universidade, na faculdade, no mestrado, no doutorado e no pós-doutorado (PhD). Abaixo seguem todas as mudanças gramaticais, nas quais todos nós teremos que aprender novamente:
A língua portuguesa passa a reconhecer o “K“, “W” e o “Y” como letras do nosso alfabeto, aumentando o número para 26 letras. Esta regra servirá para regularizar o uso dessas letras no nosso idioma. Exemplo: km e watt.
As saudosas tremas foram abolidas da língua portuguesa. Você nunca mais precisará usá-las, a não ser para casos específicos, como o uso em nomes próprios. Exemplo: tranquilo e cinquenta.
– Hiatos terminados em “oo” e “ee” não são mais acentuados. Exemplo: leem e voo.
– Ditongos abertos em paroxítonas não são mais acentuados. Exemplo: ideia e jiboia.
– Ditongos com “u” e “i” tônicos não são mais acentuados. Exemplo: feiura.
– O acento continua em ditongos abertos em monossílabas, oxítonas e terminados em “eu“. Exemplo: chapéu.
– O acento em palavras homógrafas foram eliminados, com exceção no verbo “poder” (no passado) e “pôr”. Exemplo: pelo, para, pôde.
– Não acentua-se mais o “u” em formas verbais rozotônicas precedido de “g” ou “q” antes de “e” ou “i“. Exemplo: apaziguar e averiguar.
Para palavras onde a fonética é ambígua, como é o caso de Roraima, pode-se usar acentos da melhor forma que lhe convém. Exemplo: Rorâima e/ou Roráima.
Todas consoantes que não são pronunciadas, tais como exacto e óptimo, não serão mais usadas. O Brasil já adora esta regra há várias décadas. Exemplo: óptimo e objectivo.
– Não utiliza-se mais hífens em palavras compostas cujos prefixos terminam em vogal seguida de palavras iniciadas com “r” ou “s“. A mesma regra serve para prefixos que terminam em vogal e palavras que começam com vogal. Exemplo: contrassenha e autorretrato.
– Mantem-se o hífen para prefixos terminados em “r” onde a outra palavra também começa com “r“. Exemplo: super-racional.
– Utiliza-se hífen quando a palavra começa com a mesma vogal que o prefixo termina, com exceção do prefixo “co“. Exemplo: anti-inflamatório.
– O hífen mantem-se em palavras que não possuem ligação em comum. A mesma regra aplica-se para prefixos “vice“, “ex“, “pré“, “pró” e “pós“. Exemplo: beija-flor.
– Não utiliza-se mais hífens em palavras compostas por substantivos, adjetivos, verbais, pronomes, etc. Exemplo: sala de jantar.
Para saber mais, visite:
– Reforma ortográfica – Editora Abril
– Perguntas e respostas sobre a reforma ortográfica – Revista Veja
– Conversor ortográfico – Interney
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